Quinta-feira, 11 de Outubro de 2007
Decidi fazer hoje a minha apresentação, a quem me dá o gosto da sua companhia.
Para o efeito, resolvi utilizar um esplêndido poema de um dos maiores poetas portugueses : Miguel Torga.
LETREIRO
Porque não sei mentir,
Não vos engano:
Nasci subversivo.
A começar por mim
(Meu principal motivo de insatisfação),
Diante de qualquer adoração,
Ajuízo.
Não me sei conformar.
E saio, antes de entrar,
De cada paraíso.
Aí fica o aviso à navegação...
música/livro: José Afonso : " Coro dos Caídos"
sinto-me: Bem-disposta!
De Não se permite anonimato a 11 de Outubro de 2007 às 17:17
Torga... o problema de Torga é que não deixa pedra sobre pedra. Quem o Lê não fica igual. Expõe a nossa natureza nua e crua, não vestida de mentiras e promessas de mundos melhores... dizia " toda a vida humana é uma breve ou demorada despedida, que começa, de facto, logo à nascença, e acaba, aparentemente, no dia da morte....o Homem é um mistério encarnado, opaco amaior parte das vezes aos olhos mais penetrantes. Por isso, ninguém conhece verdadeiramente ninguém. Mas os poetas mostram-se sempre como são."
adorei passar por aqui...voltarei...
Vicente
De
São Banza a 11 de Outubro de 2007 às 17:25
Feliz pela sua vinda, agradeço as palavras e fico esperando o cumprimento da promessa!
Torga é uma força da Natureza, um pagão à moda antiga, cheio de uma espititualidade materialista, digamos assim.
Espero ter-me feito compreender.Mas que amira Torga como o Vicente, percebe decerto.
Saudações!
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